Casamento é para sempre

O casamento é o marco inicial do vínculo familiar. Deve ser contraído apenas entre homem e mulher, independente do que as leis sociais (civis, humanas, dos tribunais) ditem. Após casar a chegada dos filhos expande o núcleo do termo família. Casar é sinônimo de unir, ajuntar, conectar, tornar em um só.

O casamento não é uma invenção humana, é uma instituição divina – “Desde o princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea” (Marcos 10:6). O casamento bíblico é heterossexual, monogâmico e monossomático (dois formam uma só carne). Seu propósito é a formação de famílias que é o núcleo da sociedade.

Para o direito judiciário os termos separação e divórcio possuem significados distintos. Separação seria o afastamento de corpos (convívio) e divórcio o meio legal que permite o fim do casamento, com direito a nova união. Contudo, tal distinção não encontra base bíblica e nem está consoante com as regras de transliteração e tradução aplicadas aos vocábulos oriundos de outras culturas. A palavra divórcio tem origem no latim divortium, derivado de divertĕre, que é o mesmo que  "separar-se", logo fica claro que tais expressões são sinônimas. Na Bíblia as expressões corretas a serem usadas deveriam ser afastar-se (apartar), pois como já estudamos sabemos que e divorciar e separar tem o mesmo significado, sendo que o apartar-se só é aceito em caso de consentimento mútuo e para o casal se dedicar a oração e jejum (1 Coríntios 7:5 e 6).

As leis "evoluem", mas os princípios de Deus são eternos. O casamento é antes de qualquer lei. Ele precede o Estado, organização do homem; e a Igreja, organização de Deus. Mesmo sendo Deus apolítico, permitiu ao homem se organizar como nação e estabelecer suas leis. Mesmo sendo laico, o Estado garante ao homem liberdade religiosa. Não se pode pelo Estado e suas leis, querer calar a voz da Igreja feita por Deus guardiã da Sua sã doutrina.

A sociedade se constrói na transitoriedade seguindo valores relativos e mediáveis, enquanto a igreja na perenidade seguindo valores absolutos e inegociáveis. Deus nos deixou seus princípios, obedecê-los resultará em bênçãos, ser-lhes contrários acarretará em graves conseqüências.

        ⇑ Este jamais aprova isto ⇓ 

Normalmente a separação não significa ponto final no confronto, apenas o desvia para novas situações conflituosas: a guarda dos filhos (que para os pais é o bem mais precioso do planeta, mas para os crentes o cônjuge é quem deveria ocupar tal posição), a questão das visitas e o livre convívio quase sempre geram problemas, o modo da convivência da prole com os genitores fica gravemente afetada, a transformação dos valores dos filhos é seriamente danificada, bem como a conciliação financeira (onde quem fica com o descendente administra a pensão e não raro decide de maneira unilateral sobre o que a criança irá usar, onde irá, etc. O que é um terrível erro! Vez que quem se aparta é que deveria arguir com as dores e dissabores do pecado).
Durante o processo do "divórcio legal", as tensões familiares podem aumentar ainda mais porque os pais descobrem formas de se desacreditar mutuamente, porque os filhos tomam o partido de um ou de outro, ou porque outros parentes influenciam os assuntos familiares, toda influencia externa da família de origem (pais, tios, irmãos, demais parentes e até de amigos) apenas agrava a situação em vez de facilitar um conciliação, seja para o casal reatar (que é a vontade do SENHOR) ou para pelo menos viverem harmonicamente e sem contrair "novo casamento" em hipótese alguma. Afinal os filhos não pediram para os pais se casarem e sonham em ter uma família unida e se possível feliz. Sim! Pois para os filhos de famílias, em especial os de famílias religiosas, a opção primordial é que papai e mamãe deixem de se ferirem e se magoarem mutuamente, e cumpram os votos feitos diante de DEUS de permanecerem juntos … NA ALEGRIA E NA TRISTEZA, NA SAÚDE E NA DOENÇA, NA RIQUEZA E NA POBREZA, ATÉ QUE A MORTE OS SEPARE.

O mesmo DEUS bíblico que afirma categoricamente odiar o incesto, a poligamia, a mentira, o homossexualismo, a feitiçaria, a idolatria, a bebedice, etc também afirma odiar o divórcio! Vale a pena estudar mais sobre o tema, afinal está em jogo a nossa vida eterna. Este odiar é sinônimo de recusar, pois no 'coração' de DEUS não há espaço para um sentimento tão baixo.

“Não importa a idade dos filhos, uma separação é sempre traumática. Se você decide por isso e essa criança sofre com essa separação, ela vai sofrer se tiver de 0 a 5 anos, de 15 a 20 anos, muitas vezes até adulto”. Afirma a psicóloga Doutora Maria José Barbosa. Drª Maria conta que já atendeu o caso de uma pessoa com 30 anos que entrou em depressão com a separação dos pais. “Para nós que somos filhos, é muito difícil entender uma separação de pais. É muito difícil". Conclui a especialista em psicologia familiar.

"Se pelo nome de Cristo sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória, o Espírito de Deus." 1 Pedro 4:14. Vituperado é o mesmo  que: ofendido, insultado, menosprezado, desprezado, aviltado, caluniado, censurado, criticado, repreendido, colocado sob julgamento, desacreditado.

Disse-lhes Jesus: Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas não foi assim desde o princípio. Evangelho de Mateus, capítulo 19 verso 8.

Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação. Evangelho de Tiago, capítulo 1 verso 17.

Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne. Gênesis 2:24.

Eu odeio o divórcio, diz o Senhor, o Deus de Israel. Malaquias 2:16.

Mas no princípio da criação Deus 'os fez homem e mulher'. 'Por esta razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne'. Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, ninguém o separe". Marcos 10:6-9.

Ele respondeu: "Vocês não leram que, no princípio, o Criador 'os fez homem e mulher' e disse: 'Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne'? Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, ninguém separe". Mateus 19:4-6.

Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne." Este é um mistério profundo; refiro-me, porém, a Cristo e à igreja. Portanto, cada um de vocês também ame a sua mulher como a você mesmo, e a mulher trate o marido com todo o respeito. Efésios 5:28-33.

Meus irmãos, falo a vocês como a pessoas que conhecem a lei. Acaso vocês não sabem que a lei tem autoridade sobre alguém apenas enquanto ele vive? Por exemplo, pela lei a mulher casada está ligada a seu marido enquanto ele estiver vivo; mas, se o marido morrer, ela estará livre da lei do casamento. Por isso, se ela se casar com outro homem enquanto seu marido ainda estiver vivo, será considerada adúltera. Mas, se o marido morrer, ela estará livre daquela lei e, mesmo que venha a se casar com outro homem, não será adúltera. Romanos 7:1-3.

Todavia, aos casados, mando, não eu mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido. 1 Coríntios 7:10-14.

Quem se separar de sua esposa e se unir a outra mulher estará cometendo adultério; assim como, o homem que se casar com uma mulher divorciada estará igualmente adulterando. Lucas 16:18.

“Esses votos (matrimoniais) ligam os destinos de duas pessoas com laços que coisa alguma senão a mão da morte deve desatar.” Testemunhos Seletos, volume 1, página 576; Testemunhos sobre Conduta Sexual Adultério e Divórcio, página 14.

“O casamento, união vitalícia, é símbolo da união entre Cristo e a igreja.” Testemunhos para a Igreja, volume 7, página 46.

“O casamento é um passo que se dá por toda a vida. Tanto o homem como a mulher devem considerar cuidadosamente se podem viver um ao lado do outro através de todas as dificuldades da vida enquanto ambos viverem.” Lar Adventista página 340.

"Divorciados, mas ainda casados à vista de Deus: Uma mulher pode estar legalmente divorciada do marido pelas leis do país, mas não divorciada à vista de Deus e de acordo com a Lei mais alta." Lar Adventista, página 344.

É imprescindível mantermos em mente que o relacionamento eterno entre Cristo e os salvos, é comparado com o do marido e esposa cujo compromisso não é para ser quebrado (Efésios 5:22-33). 

Os países onde mais ocorrem pedidos de rompimento do matrimônio são: Estados Unidos, Dinamarca e Bélgica, com índices entre 55% e 65%. Em contraponto, os índices de menor incidência de separação são notados em nações de forte influência cristã (países extremamente religiosos), como os católicos Irlanda e Itália, com números abaixo de 10%. Nas Filipinas, o divórcio ainda não foi legalizado e o adultério sexual é crime penalizado com prisão.   dados de 2016.

APRENDENDO O REAL SENTIDO DO QUE É CASAMENTO/FAMÍLIA:

União divina. Deus tem ajuntado, Mateus 19:6: Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem. Casamento não é invenção de homem nenhum, nunca foi. Foi Deus que ajuntou o homem e a mulher mesmo antes do pecado (Gênesis. 2:21 e 22 = formou; I Cor 7:7 = dom; I Tim 4:3 = criou.). Se podemos concluir que o casamento é uma instituição de Deus não devemos tratá-lo como se fosse do homem (no contexto da Bíblia aqui homem representa ser humano) usando a sabedoria do homem para o melhorar, manipular ou regulamentar. Deus tem dado a Sua palavra sobre o assunto e é essa que queremos e devemos seguir.

União permanente na terra. Sempre terá o casamento na terra. Foi iniciado por Deus e continuará aqui na terra até a segunda vinda de Cristo (Lucas 17:26, 27). No céu não terá casamento (Marcos 12:25). Em Gênesis 2:24 diz que há relacionamentos temporários aqui na terra (deixará o homem o seu pai e a sua mãe), e há relacionamentos permanentes também (o homem apegar-se-á à sua mulher). Assim, relacionamento de filho/pais ou filha/pais é temporário pois no casamento é necessário que o que está se casando deixar os pais. Mas, no casamento, quem está se casando apegar-se-á para nunca mais deixar sua nova família. Embora a salvação seja individual, após a purificação terrena haverá famílias no novo Céu e nova Terra, o que não haverá mais é sexo, pois serão como anjos. DEUS quer ver famílias salvas, a salvação individual é exceção.

União Pactual. Em Ezequiel 16:8 vemos um dos símbolos do casamento (Deus Pai com Israel) e o entendimento de contrato nas palavras, juramento e aliança. O matrimônio também é o exemplo de Cristo com a Sua Igreja (Efésios 5:24 e 25).

Separação/Divórcio é instituição humana

O casamento foi feito por Deus como a primeira instituição na terra. É uma instituição perfeita, permanente na terra, o alicerce da sociedade e uma união de aliança permanente. O ser humano, por causa da falta de percepção espiritual, deturpou o que era perfeito. O divórcio foi o resultado. O que o homem inventa, tem imperfeições. O divórcio causa tristezas, cicatrizes emocionais, males na sociedade, corrupção das outras instituições da qual o homem está envolvido, tais como governo, igreja, escola, etc. Por causa da dureza dos corações dos seres humanos, o divórcio (separação "legal") tem sido feito uma realidade, não só em nossos dias, mas também nos dias da Bíblia, sim, mesmo no tempo de Moisés. Quando tratamos do assunto de divórcio, devemos lembrar que a causa dele é pecado. Não é um estilo diferente de vida conjugal criado por Deus ou uma opção que é permitida por Ele que alguém pode escolher se achar conveniente. Porque o SENHOR, o Deus de Israel diz que odeia o repúdio, Malaquias 2:16.

Entre os Crentes

Base analítica: 1 Coríntios 7:10-11.

Nenhum divórcio - não se aparte = não deixe. A intenção de Deus, no princípio, intenta um mandamento que não permite divórcio entre os casais crentes. O propósito de Deus é apegar-se de um ao outro (Gênesis 2:24; Mateus 19:8; Marcos 10:2-12). Esta intenção se vê em 1 Coríntios 7:10,11 quando Paulo repete as instruções de Jesus e diz "mando, não eu mas o Senhor". Para crentes, divórcio não é opção. Entre os crentes o divórcio é pecado (Mateus 5:32 e 19:9; Lucas 16:18).

Se desobedecer DEUS e divorciar - fique sem casar.
Se, porém, se apartar (a Bíblia nos ensina que apartar é igual afastar, e separar é igual divorciar) há o mandamento de ficar sem casar ou reconciliar. Os crentes que se divorciam não tem opção de casarem-se outra vez sob nenhuma alegação, a não ser com o cônjuge com quem se divorciou. O real significado das palavras associadas com divórcio: no Velho Testamento = cortando para separar; e no Novo Testamento = soltar completamente. Devemos entender que pessoas divorciadas não são casadas mais. A primeira relação já foi dividida, partida, despedida, cortada. Aos olhos de Deus, os divorciados ainda estão casados. Divorciado significa não ser casado nunca mais. Os crentes rebeldes que se divorciam, devem ficar nessa condição de ser não casados.

Objetivo é reconciliação - que se reconcilie.
Entre os casais crentes há a obrigação de reconciliar um com o outro. Para ter reconciliação tem que ter confissão dos erros que trouxe a desgraça de divórcio. A confissão necessita a ação de perdão. Entre crentes que conhecem o perdão de Cristo, essa não deve ser uma barreira. Se for, lembre que Deus só nos perdoará assim como nós perdoamos aos nossos devedores, Mateus 6:12, 14 e 15.
 

Razões porque os crentes devem facilitar a reconciliação entre si:

• Tem o exemplo de Cristo com a Sua Igreja (Efésios 5:24,25)

• Tem o Espírito de Deus intercedendo por eles (Romanos 8:26,27)

• O Espírito Santo guia em toda a verdade (João 16:13)

• O Espírito Santo está transformando os crentes na imagem de Cristo (Romanos 8:29; Provérbios 4:18)

• Conhecem o perdão de Deus que é exemplo em perdoar os outros (Efésios 4:32)

• Há poder sobre a carne (Romanos 7:25), sobre o pecado (Hebreus 7:25), sobre o mal (Colossenses 2:15) e sobre o mundo (João 16:33) ,enquanto os de fora não tem a mente de Cristo (Romanos 2:14 e 15).

Vendo a possibilidade e a obrigação da reconciliação entre os crentes podemos entender as consequências quando crentes se casam outra vez com outro além daquele com qual deve se reconciliar. Podemos entender melhor a razão de Jesus dizer que se casarem com outro é verdadeiramente adultério (Mateus 5:32 e 19:9; Marcos 10:11 e 12; Lucas 16:18). Já divórcio entre os crentes é desobediência (a Palavra diz não se aparte) e a situação piora muito quando há casamento outra vez. Isso é adultério e tem o julgamento de Deus (Hebreus 13:4).

A Atitude Certa - A Atitude Bíblica de Divórcio

• Deus odeia todo divórcio: O SENHOR, o Deus de Israel diz que odeia o repúdio (= divórcio), Malaquias 2:16.

• Divórcio é instituição do homem: ao princípio não foi assim, Mateus 19:8.

• Paz, entre o casal, é o alvo de Deus: mas Deus chamou-nos para a paz, 1 Coríntios 7:15.

Se olhamos ao divórcio como a sociedade e a "justiça" humana o vê, perderemos a seriedade tanto do assunto do casamento quanto do divórcio. É necessário que o casal que quer viver para a glória de Deus não tenha na mente a separação moderna e temporária ou o divorcio como uma opção viável na solução dos problemas da sua vida conjugal. É essencial para ter as bênçãos de Deus ter a mesma atitude de Deus sobre o divórcio.

A única exceção "aceitável", ainda que não seja plenamente incontestável sob análise bíblica, é quando um dos nubentes foi dolosamente (intencionalmente) induzido a errar quanto a moralidade da outra pessoa, por exemplo: homem pede mulher em casamento e ela está gravida de outro homem, mas, aceita o pedido do "atual" e este toma ciência de tal fato apenas após a celebração do matrimônio (que em nada tem a ver com lei humana) ou mulher que aceita pedido de enlace com um homem, e descobre após a consumação conjugal que ele tinha outra desde a época no namoro/noivado, etc. Ou seja: quando há um vício oculto e que compromete a aliança firmada, pois não pode haver mácula numa tríplice aliança (DEUS, homem e mulher). Em casos como esses e similares aos apresentados, houve um pecado gravíssimo que gerou um vício no casamento, nestes casos a parte inocente pode escolher entre permanecer ou sair do relacionamento (lembre do caso de José e Maria) ou se a parte culpada sair do pacto, a parte inocente fica livre para casar, já a culpada, não pode em hipótese alguma contrair nova união carnal.

alguns trechos foram extraídos do site: solascriptura-tt.org e https://bereiano.wordpress.com/2013/05/11/o-casamento-na-lei-dos-homens-e-na-lei-de-deus/